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sábado, 5 de janeiro de 2013

TV. O que não se vê na hora dos telejornais

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Quem assiste de fora, nem sabe o estresse que rola nos bastidores durante emissões de telejornais. A gente sabe que a atividade jornalística tem essa característica estressante, seja na tv - "a máquina de fazer doido" - ou numa redação de jornal. Porém, há alguns editores que extrapolam as medidas do bom senso. 

Nervosos demais, eles se distanciam da imagem de tranquilidade que outros bons profissionais transmitem aos que lidam na direção de imagens e, principalmente, ao pessoal da bancada que está a dar o recado. No mínimo, eles dão ideia de insegurança no que fazem. 

Um velho crítico de cinema hollywoodiano já dizia que aquele diretor que grita muito e esbraveja no estúdio com atores e técnicos, na verdade, não sabe o que realmente deseja, tampouco permite transmitir confiança aos que trabalham. O bom diretor confia em sua equipe. 

Embora dirigida a quem faz cinema, a regrinha serve muito bem a alguns poucos chefes de telejornais que esquecem até mesmo o elementar senso do ridículo. 

Um bom exemplo de editores-gerais tranquilos e competentes pode ser assimilado com Anézia Gomes, Adriano Muniz, Yolanda Markan, Aloísio Coutinho, Ana e Liane Quezado, só para citar alguns. Eles são um modelo a ser copiado.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Crítica. A informalidade dos telejornais


Há algum tempo vem acontecendo algo de novo na maneira de apresentar os telejornais da Globo. Não falo do canal aberto em si, mas das emissoras a cabo. A 'Edição das 6' da GloboNews é um bom exemplo.

Leilane Neubarth está mais solta, descompromissada com o teleprompter, conversando mais com os repórteres, dando opiniões, fazendo alertas, além de sair da 'postura poste' - aquela de ficar plantado na bancada [ até isso, sumiu! ], enquanto a direção de imagem requisita o mesmo plano americano.

Agora há pouco, ela chamou a Monica Lima, a moça do tempo, e embora tivesse imagem, o link não permitiu o áudio. Leilane fez a correção com a maior naturalidade, sem aquele "desculpe a nossa falha técnica" que soa tão sem jeito dos tempos do Cid Moreira.

Essa informalidade toda das emissoras globais veio através de exemplos não só das congêneres internaconais, mas de emissoras regionais. A RBS, no Rio Grande do Sul, para citar um exemplo, faz uma programação com linguagem própria, sem ficar nada a dever ao antigo 'padrão global', que já não serve mais de regra geral - já que, afinal, inovar faz parte do jogo da comunicação. "E quem não se comunica..." já dizia um profeta que, inclusive, passou pela casa.